Janeiro de 2018Patrícia Daniele Cardoso trabalha há 15 anos no Grupo Nice“A família é minha base. É meu tudo. Importa eu estar bem com minha filha, meu marido, meus pais e minhas duas irmãs. A família é muito importante pra você estar bem consigo mesma e com os outros”.
Hoje, a rotina de Patrícia, 34 anos, responsável pelo setor de Cobrança, inclui a inclusão e exclusão de clientes no SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), idas aos bancos, telefonemas aos clientes que estão com as contas atrasadas, entre outras tarefas administrativas. “Busco entender o motivo do cliente atrasar o pagamento junto às lojas do Grupo e agendo uma renegociação. Coloco-me no lugar dele e pra entender se o motivo do atraso no pagamento foi desemprego, uma doença, etc. A maioria dos clientes, é bom pagador. Então, cada caso é um caso”, explica.
Paty entrou no Grupo Nice Calçados em 2002, com 19 anos, como vendedora temporária na Nice Fashion e ali permaneceu até 2007, quando parou de trabalhar quinze dias antes de ganhar a filha única Júlia, que hoje tem 11 anos. Após o período da licença maternidade, percebeu que o foco de sua vida tinha mudado, e por isto lhe remanejaram para ser operadora de caixa da Nice Caraguá. Ela fez a experiência como caixa. Gostou. Mas ainda sim, o lado de mãe falou mais forte, optando por deixar o trabalho na Nice e cuidar exclusivamente da filha até ela completar dois anos. Assim, ela voltou a trabalhar como caixa, em 2009, e logo depois foi convidada a ocupar o setor de Cobranças. “Aqui não trabalho de sábado e assim fico mais com a minha filha. Mas eu gostava de vender e ter contato com o público. Agora me acostumei e gosto muito de trabalhar na parte administrativa”.
Entre idas e vindas, são 15 anos de trabalho no Grupo Nice, que foi seu segundo emprego. Alguns dos momentos marcantes pra ela foram as festas de confraternização de final de ano, as campanhas atuais que tem movimentado a loja, e a própria reforma da Nice Caraguá que trouxe mais comodidade e acolhimento aos clientes. “Falo por mim, uma das melhores lojas da cidade é aqui: tem cafezinho, água, banheiro adaptado, loja fresca, área pra criança. São poucas lojas do Centro de Caraguá que tem este conforto”, opina.
Paty é daquelas pessoas dóceis, fácil de conviver, “tá tudo bem”. Tranquila “até demais”, como se descreve. “É muito difícil alguém me tirar do sério. Penso que algumas vezes posso sim expressar mais minha opinião, mas geralmente fico calada. Preciso acelerar mais um pouquinho”, confirma ela que gosta de filmes de ação, comédia romântica e infantil (assiste com a filha). Gosta de comer de tudo, especialmente massas.
Casada com Renato, 38 anos, que a incentivou a cuidar da filha (e também por isto ela amamentou por 3 anos e meio). Ele a incentiva a estudar, já que é bancário, formado em Direito e com pós-graduação. Para este ano, Paty quer iniciar a faculdade de Administração à distância até a metade do ano. Recentemente terminou o curso de Técnico Administrativo pelo Pronatec.
Quando não está na Nice, gosta de sair com a família: filha e esposo. Sempre saem juntos, acompanhando a filha que gosta de andar de patins, ir pra piscina e sair pra comer. Das viagens de férias, as melhores foram pra Fortaleza, no Beach Park; pra Olímpia, no Thermas dos Laranjais: “fomos dois anos seguidos. Minha filha é corajosa e eu sou medrosa. Acabou que minha sogra a acompanhou em todos os brinquedos”, conclui.